Eu estava muito nervosa, me sentei na pequena poltrona que tinha ali, minhas pernas começaram a ficar bambas. Eu não conseguirá ficar sentada ali, me levantei e comecei a andar de um lado pro outro. Quando tive a brilhante idéia de ir encostar meu ouvidinho na porta, 10 minutos se passaram e nada que realmente me importasse eles falariam. Eu estava já pensando em sair dali e esperar sentada, quando o medico falou algumas palavras que mais me chamaram minha atenção.
Dias
Contados
Morte
Doença
Situação
Extremamente
Grave.
Prendi
minha respiração, minha ficha ainda não caiu, soltei um suspiro, e a ficha foi
caindo aos poucos, quando escutei a voz falha de Guilherme interrogar o médico.
-Ela está com uma doença na cabeça, e essa doença não é muito
conhecida, ela tem os dias contados, doutor, por favor, não brinque comigo,
esse tipo de brincadeira não é de se fazer, ela é minha irmã, isso é mentira
não é?
-Desculpe Vinicius, não a nada que se possa fazer... mas
desse ano ela não passa. Sua doença já esta afetando um lado sensível do
cérebro e não da pra fazer mais nada, e o que tudo indica é que essa doença já
esta localizada lá já faz um bom tempo, se vocês tivessem vindo uns meses antes
ate daria pra fazer algo.
A
Ficha
Caiu
Meus olhos
já estavam marejados, minha pele toda arrepiada, fechei meus olhos com calma e
senti as lagrimas caírem queimando minhas bochechas, senti a maçaneta girar
debaixo da minha mão, a porta se abriu e eu dei de cara com o médico e Vinicius
sem expressão alguma.
Eu não
sabia o que fazer, estavam todos me olhando, eu estava chorando, meus dias
estão sendo contados, e não tenha nada que eu possa fazer contra isso, meus
sonhos estão sendo destruídos, que vida chata que eu levei até agora, eu não
posso fazer nada, eu joguei pedra na cruz? Porque Deus esta fazendo isso
comigo?
Flashback on.
‘’-Você é um monte de
lixo nunca Austin vai querer comer você. –Henrrique.
-SUMA DAQUI, VOCÊ É
UMA VAGABUNDA VOCÊ NÃO PRESTA PRA NADA, SÓ SERVE PRA COMER.. –Pai
-Eu amo você, você não
tem nada filha, pode ficar tranqüila- mae’’
Flashback of.
Eu não fiz
nada, durante minha vida inteira, tudo que aconteceu era as pessoas me
julgando, eu tenho 16 anos, e nesses 16 anos não aconteceu nada, nada, nada. E
agora isso, minha vida esta acabada, não tem nada que eu possa fazer, não a
nada a não ser sofrer até o dia de minha morte...
Eu não
conseguirá fazer nada, a não ser sair correndo chorando a porta fora daquele
hospital, eu sai correndo que nem louco, eu não conseguia enxergar nada devido
as lagrimas em meus olhos.
Eu já tinha
corrido bastante, minhas pernas não agüentavam mais, me sentei em uma pracinha
que tinha ali e chorei mais ainda. Eu estava encostada no tronco de uma arvore
e comecei a sentir as teimosas dores que insistiam em vir.
Um menino
se aproximará de mim, não tinha mais motivos pra chorar, era sempre o que eu
quis, morrer! Eu vivia reclamando que eu não tinha motivos pra viver, então pra
quem essas inúteis lagrimas? Eu não tenho nada a perder nessa porcaria de vida.
Limpei minhas lagrimas e o menino continuou se aproximando, quando aproximado
sentou-se ao meu lado na grama verde.
-Oi, o que aconteceu com você? – o mesmo menino do hospital
de supras peguntou.
-Nada de mais... eu estou com os meus dias contados. –dei de
ombros- Só esperar a morte chegar, eu estou tranqüila agora, eu nem sei porque
eu estava chorando, eu não tenho nada a
perder...
O menino me
olhava sem reação, ele não sabia o que fazer nem o que falar, ficamos uns 2
minutos ali nos olhando.
-Não fique assim, ta tudo bem! –dei um sorriso amarelo
jogando uma pedrinha longe.- você ira me julgar me chamando de feia e gorda?
Pode chamar... eu já estou acostumada minha vida não valeu a pena em 16 anos...
não vai ser agora que ela ira
valer...
-Você não é feia, muito menos gorda... quem é o idiota que
fala isso pra você? –ele falou algo depois do seu longo silencio.
-Meu pai, meu colega. –falei fria.
-Eles são uns mentirosos, quantos anos você tem?
- 16... eu acabei de falar que minha vida não valeu a pena
em 16 anos, não percebeu? –falei grossa.- Qual seu nome?
-Aé, eu me chama Justin, prazer, e você se chama como?
Justin
on
A garota que eu avistei quando cheguei ao hospital saiu aos
prantos correndo para fora do hospital todos ficaram olhando aquela cena um
tanto dramática, eu sentia que eu teria que ajudar aquela menina, o cara que
acompanhava ela não fez nada, nem sair atrás dela ele saiu, eu sai do hospital
e a segui sem que ela percebesse, encontrei ela sentada na grama de uma praça
encostada em uma arvore.
-me chamo Steph, quantos anos você tem? –ela disse.
-Eu tenho 19. –sorri-
-Que legal. –ela forçou um sorriso.
-E você...? quantos anos você tem?
-tenho 18...
-Que tal você voltar pra casa agora? Eu te levo...
-não acho uma boa idéia... não sei como olharei pra cara da
minha mãe, ela não sabe que eu e meu irmão fomos ao medico ver isso...
-Posso te dar um conselho?
-Claro.
-Não siga meu conselho... mas eu iria pra casa e fingiria
que nada tinha acontecido...
-Ta, eu vou pra casa... até...até... até algum dia que a
gente se esbarrar na rua eu acho. –ela disse com um olhar confuso.
-Eu te levo em casa, vem...
Eu estava
indo na sua frente e ela ia atrás de mim, destravei o carro, ela entrou e
sentou no banco do passageiro eu me acomodei no banco de motorista, dei a
partida no carro, e logo o celular dela tocou.
-Eu estou indo pra casa....nao Vinicius... MINHA MAE JÁ
SABIA? –ela berrou- COMO ELA SABIA E NÃO ME CONTOU NADA, PORQUE ELA FEZ TUDO
ISSO COMIGO? –ela disse nervosa chorando- tchau. –ela disse fraca-.
Eu não sei
como reagir em um momento que nem esse, ela colocou o celular dentro de sua
bolsa, olhou pra janela ainda com as lagrimas caindo em seu rosto, eu parei o
carro em uma vaga que tinha ali na rua. Ela me olhou assustada como se eu fosse
fazer alguma coisa com ela, eu não sabia o que fazer minhas mãos foram para
suas bochechas limpando as lagrimas que escapavam.
-Tudo vai ficar bem. –sussurrei pra ela-.
Ela não
disse nada apenas assentiu com a cabeça, e colocou uma mecha de seu cabelo que cobria
o rosto atrás da orelha. Algumas lagrimas ainda caiam então ela passara seus
dedos em seu rosto as limpando.
-Acho que você não sabe aonde é minha casa. –ela disse
fungando.
-é...pois é... Aonde é sua casa?
-Eu não gostaria de ir pra minha casa agora... você pode me
deixar aqui, eu preciso ficar um pouco sozinha, e lá em casa eu não tenho essa
liberdade.
Era uma
escolha dela, eu sou um estranho pra ela, então tudo bem, ela quer assim...
destravei a tranca das portas, ela abriu a porta e saiu, eu a olhei em quanto
ela sumia em uma direção reta.
[...]
Já estava
perambulando com meu carro a mais de 54 minutos com a minha mãe, eu estava
seguindo a menina do hospital juntamente com minha mãe, eu parei o carro em um
lugar, eu e minha mãe ficamos olhando para onde ela ira.
Tudo o que
tinha naquele lugar, era uma festa, uma festa na rua, bastantes jovens bebendo,
muitas garotas dançando praticamente seminuas, garrafas de uísque quebradas no
chão, carros com musicas altas. E tudo mais, minha mãe e eu ficamos ainda
parados ali dentro do carro sem movimentar algum músculo.
Steph on.
Eu estava
caminhando pela cidade sem destino, parecia que alguém estava me seguindo,
porem não tinha ninguém ou algo atrás de mim, não que eu visse, avistei uma
pequena festa, já era noite, tinha bastantes jovens bebendo e tudo mais, musica
alta e etc... resolvi entrar nisso, talvez assim eu esqueceria tudo o que tinha
acontecido hoje.
Logo que eu
pisei naquele local, apareceu três garotos, os três bastantes sarados, eles
chamara a atenção de qualquer. Um segurava uma garrafa de vodca e outro dois
copos nas mãos, o mesmo esticou um copo para mim e eu aceitei, o que segurava a
bebida, colocou um pouco em meu copo que já havia algo dentro daquele copo.
-Tome quando eu falar já, não pode deixar nada no copo. –o
menino moreno falou.
-Ok... –assenti.
-Já.
Virei
aquele copo com tudo, e aquele liquido desceu queimando minha garganta,
tranquei a respiração pra ver se adiantava eu não sentir aquele gosto amargo em
minha boca, parecia que aquela bebida nunca teria fim. Depois de mais de 6
goles eu acabei com ela.
Tirei o
copo da boca, e os meninos me olhavam espantados, eu fiquei olhando pra eles e
enxergava dois de cada, as coisas pareciam mais melhores e relaxantes.
-Tem um cigarrinho ai? –perguntei para um homem que passará
fumando seu baseado.
O cara
assentiu, tirou um de seu bolso logo em seguida ela grudou seu cigarro com a
ponta do meu, logo o mesmo acendeu eu peguei da mão dele e o cara saiu andando.
Bem...
seria a primeira vez que eu faria isso, segurei o cigarro da forma correta, da
forma que se segura um cigarro de maconha. E logo levei a boca. Os mesmos
meninos que me ofereceram a bebida permaneciam calados e parados em minha
frente.
-Porque estão me olhando? –perguntei soltando aquela fumaça
fedorenta.
-Eu....bem...na hora de falar tome no já, eu estava
brincando.
-Tudo bem... coloca mais ai? –estiquei o copo o mesmo
colocou a bebida ali.
Sai de
perto deles e fui para o local de mais folia, comecei a dançar que nem uma
louca, eu estava sentindo prazer naquilo, meus problemas? Eu já esqueci
deles... até agora o que minha mãe disse ‘’a gente tem que enfrentar os
problemas com a cara limpa não precisamos disso, quando te oferecerem algo...
negue!’’ bem... aquilo eu já tinha esquecido na hora... mas agora já foi.
Senti
alguém puxar meu braço me arrastando pra fora daquele local, logo senti a
pessoa me tocar com agressão pra dentro do carro, avistei uma mulher bonita ao
banco da frente e logo o cara que me puxou entrou no carro batendo a porta com
força.
[...] CONTINUA
OOOOOOOOOOOOOOE, FICOU PEQUENO NÉ HAHA EU SEI, SÓ TINHA ISSO NO MEU PC, BYE BYE, E CARALHO QUEM LE ESSA PORCARIA FAVOR COMENTAR. TCHAU!
continuaaaaaaaaaaaaaaa e da uma olhadinha do meu blog @MyJustinBiebs_ aqui e o blog é http://belieber-in-love.blogspot.com/
ResponderExcluircontinua
ResponderExcluirOi cade Just love me????(sou leitora nova)
ResponderExcluirKisses!!!
Oi cade Just love me????(sou leitora nova)
ResponderExcluirKisses!!!