Steph on.
Era mais um dia como os outros, indo pro mesmo inferno,
ouvindo meu pai reclamar o caminho inteiro da escola, me julgando, e eu ainda
continuará me chamando de o mesmo lixo de antes, um pouco mais poluído. Seu
carro parou a frente da minha escola, e eu desci sem nem me despedir, era
sempre assim todo o caminho e eu falava nem um ‘’piu’’, entrei na escola e dei
de cara com Henrique. Ele travou meu caminho para a sala de aula, falando suas
pequenas palavras sujas e dolorosas pra mim.
-Austin nunca irá querer conhecer uma menina feia e gorda
que nem você, ele nunca irá querer comer um lixo que nem você. –ele falava
friamente na minha cara.
-Já acabou de falar? O senhor deixa eu entrar na sala de
aula? –falei acalmando meu coração pra não dar uma voadora na cara daquele
moleque.
Ele
assentiu e eu passei entrando na sala o professor já tinha chegado, eu tinha
chegado atrasada na escola, puxei meu caderno de dentro da bolsa e comecei a
copiar, eu teria dois períodos de física, 50 minutos tinham se passado, minhas
mãos começaram a ficar tremulas e eu não conseguirá escrever coisas alguma,
comecei a sentir as mesmas pontadas de alguns dias atrás.
Flashback on.
-Mãe meu cérebro ta
doendo, eu to sentindo umas pontadas na cabeça. –falei me contorcendo de dor.
-Minha filha, cérebro
não dói... esta tudo bem com você, a gente já fez exames, e ta tudo certo com
você... fique tranqüila.
Flashback of.
Levantei um
pouco cambaleando da minha classe e perguntei ao professor se era possível eu
sair da sala, porque eu não estava agüentando, ele deu-me permissão e eu fui
para a secretaria pedi que ligassem para minha mãe, a secretaria ligou ela
passou o telefone pra mim e eu atendi.
-Mae, da pra senhora me buscar da escola? Eu estou passando
mal, ta vindo aquela dor de novo...
-Ah... minha filha, não é nada.
-Mae por favor! Tenha um pouco de consideração comigo? Eu to passando mal e nem com isso você se
importa? Estou te esperando aqui, e já agende o medico...
-mas...
-Mas nada Angel! Da pra ir logo?
-Estou indo! Tchau.
Subi para
minha sala de aula guardei meu material na bolsa avisei ao professor que iria
sair, toquei a maçaneta da porta e ouvirá Henrique e seu grupo debocharem de
mim.
Chega,
caramba! Eu to cansada desse moleque me apelidando e falando mal de mim, chega
de ser infeliz por causa desse idiota, de ter apelidos de ‘’terremoto’’ de ser
a excluida por causa desse monte de merda. Me virei, fui até ele com postura,
os olhares da sala todos correram pra mim, tirei minha bolsa do ombro e bati
minha bolsa com tudo sobre sua cabeça, ele puxou meus cabelos, nessa hora eu já
chorava, era dor, dor dele me xingando, eu já estava cansada de ser julgada por
esse moleque, dei um chute em qualquer parte de seu corpo e sai daquela sala de
aula aos prantos.
[...]
Estava em
casa, deitada na cama chorando, pois a irresponsável da minha mãe não tinha
marcado o médico pra mim. Bateram na porta do meu quarto e eu não falei nada,
prendi minha respiração, querendo que toda aquela dor que insistia me encher
fosse embora da minha cabeça, e que tudo isso que anda acontecendo fosse um
misero pesadelo.
Fechei meus
olhos, coloquei o travesseiro em cima da minha cabeça, e por um buraquinho vi
que a porta foi aberta.
-Filha! –era minha mãe.
- o que você quer? –falei ainda na mesma posição.
-O que esta acontecendo com você?
-Tudo. Eu quero morrer, da pra você sair do meu quarto por
gentileza?
- Não, a sua dor passou?
- Se você realmente se importasse você teria me levado ao
médico...
-Minha filha você não tem nada...
- SAI DAQUI, ME DEIXE SOZINHA, PELO AMOR DE DEUS! –gritei
fazendo ela se assustar, ela não sabia reagir diante daquilo ela apenas
assentiu e saiu do quarto de fininho.
Porque
ninguém me entende? Porque nunca eles tem consideração? Porque comigo e não com
outra pessoa? Porque me julgam? O que eu fiz de errado? Porque só acontece as
coisas comigo?
‘’-Porque sempre depois da chuva sempre vem o sol’’
3 meses se
passaram...
3 meses se passaram, e tudo o que eu poderia
falar, é que minha vida continuou piorando, as mesmas piadinhas de Henrique, os
mesmos julgamentos de meu pai, as mesmas fortes mais fortes dores de cabeça, as
mesmas pessoas me atormentando, o que mudou foi que eu fui suspensa da escola,
devido uma briga com Henrique o ser mal comido disse as segundas palavras em
uma conversa com a diretora.
-Porque esse ódio todo
pela sua colega? –a diretora interrogou.
-Porque ela é feia,
ela acha que um dia Austin a notara, suas notas são ruins, ela é horrível ela é
excluída, e eu sinto ódio por essa garota, ela é gorda, só fica na dela, nunca
vai nas festas, ela é a mais burra da classe, ninguém gosta dela, uma vez eu
mandei ela abrir a janela pra mim e ela negou então eu fui até ela e tentei
jogar a sua classe nela, mas não consegui. –ele cuspia aquelas malditas
palavras com ódio, e eu apenas chorava em quanto toda a turma ria diante
daquela situação que a diretora me colocou.
-HENRIQUE! Você não
pode odiar sua colega por causa disso, você é um infantil sabia? Você é um
escroto? Você não tem espelho não? Olhe no espelho esses olhos esbodegados que
você tem, esses olhos horríveis saltados, VOCÊ É UM NADA PERTO DE STEPH, ouviu
um nada? Você é um idiota, você é feio, e se ela é feia e gorda você é o que?
UMA CRUZAADA DE NAJA COM SATANAS OUVIU BEM? Eu to cansada de ouvir você
reclamar da Steph sem a garota ter feito nada, eu nunca falei com ela na vida
apesar dela ser minha colegas, mas Po, cara você nem SABE O QUE ELA PASSA EM
CASA, VOCÊ NÃO SABE DE NADA DA VIDA DA GAROTA, E FICA A JULGANDO, QUERIDO VAI
VER SEUS DEFEITOS, VOCÊ ACHA QUE É O REI DA COCADAPRETA, para de julgar a
menina seu monte de merda! – Melissa falou me defendendo, eu nunca tinha falado
com ela antes.
-obrigada, por me
defender!
Depois daquilo a diretora decidiu
ser injusta comigo e me suspendeu, e deixou o ridículo lá.
Agora eu
estava em casa mexendo no celular deitada na cama escutando musica nos fones,
‘’somebody remixed my medicine’’. Tudo estava parecendo esta tranqüilo se não
fosse o diabo do meu pai entrar no meu quarto reclamando que nem louco, não
ousei de tirar meus fones, porem deu pra escutar ele berrar comigo.
-COLOCA ESSES FONES NO OUVIDO E NÃO QUER SABER MAIS DE NADA
NÉ? SÓ PRESTA PRA COMER E MEXER NO COMPUTADOR, NÃO PRESTA PRA NADA! NEM PRA
AJUDAR A TUA MAE NAS COISAS, NÃO PRESTA! É UMA VAGABUNDA.
-Chega! Me deixa em paz por favor, eu não fiz nada dessa
vez, o que você quer? –falei prendendo o choro.
-EU QUERO QUE VOCÊ SUMA DAQUI, VOCÊ NÃO PRESTA PRA NADA!
-CALA A BOCA! sai daqui!
Ele
levantou e sua mão, fechei os olhos pedindo a deus que ele não fizesse nada,
porém tudo que eu senti, foi o impacto de sua mão batendo forte na minha
cabeça, fazendo com que eu me atirasse sobre o travesseiro e chorasse, logo
depois senti minhas costas queimarem de dor sobre o tapa com o chinelo que ele
deu um mim, e mais um soco com um chute sobre minhas cochas. Depois de tudo
aquilo ele saiu do meu quarto sem falar nada.
Depois
daquilo eu acabei pegando no sono depois de tanto chorar.
[...]
Acordei
sentindo alguém fazendo carinho em meu rosto, fui abrindo meus olhos lentamente
e dei de cara com meu irmão mais velho. Ele sorria pra mim, e eu estava sem
entender. Porque ele tinha ido morar em NY com seu pai, bem o nome dele é
Vinicius, ele é meu irmão por parte de mãe e só, seu pai é um empresário bem
sucedido. Ele tem 23 anos.
- O que você faz aqui? –perguntei assustada.
-Vim te ver, algo me avisava que você precisaria de mim... e
eu estava certo, andei conversando com mamãe e ela acabou de me contar o que
aconteceu....a... uns...40 minutos atrás.
-eu dormi só 40 minutos? –falei me sentando na cama.
-Sim, você quer dar uma volta?
- pode ser pelo hospital?
-Hã? Como assim? Eu ia falar pra tomar um sorvete. O que
você tem?
-Vini, você é minha única salvação me leve ao médico, eu
estou passando mal.
- o que você tem Steph? Eu perguntei pra minha mãe e ela
disse que você tinha dores muito forte de cabeça porem ela disse que não é nada
grave.
-por favor Vinicius?
-Ta bom... vamos, veste uma roupa descente.
-Só não comente com a mãe. Sacas?
-Sim, to te esperando lá em baixo...
[...]
Estava na
sala de espera do hospital com meu irmão, eu já tinha contado toda a historia
que tinha acontecido, e tudo mais. Ouvimos o doutor chamar meu nome com um
sorriso e nos dirigimos ao consultório dele.
-bem, você deve ser Steph, certo? –ele perguntou sorrindo.
-Sou sim... –falei me sentando a uma cadeira e logo ele
sentou-se ao seu lugar.
-Então Steph, o que anda acontecendo com você?
-assim... eu ando sentindo varias dores de cabeça muito forte,
mas tipo não é dor de cabeça, é dor de cérebro. –eu falei isso e ele caiu na
gargalhada- Será que dá pro senhor levar seu trabalho mais a sério e me
respeitar? –ele assentiu ofendido e eu continuei- Então são tipo umas pontadas
fortes no cérebro e logo revira meu estomago e eu me contorço de dor e fico
tonta...
-Olha me desculpe ter rido, mas é que você disse dores no
cérebro e isso não existe, porem depois a senhorita disse pontadas, você sabe
que pode ser algo sério, não é? –assenti nervosa e ele continuou- Eu não sei o
que você tem, então teremos que fazer alguns exames com você, e como isso é um
caso meio difícil de tender... ele demorara pra ficar pronto.
-Quantos dias? –Vinicius perguntou.
-No Maximo....
-Eu pago o que o senhor quiser pra ter esse exame em 14
horas. –Vinicius falou nervoso
-Não preciso de dinheiro meu caro... mas se voce quiser eu
posso obter o resultado mais rápido só pelo fato de você ser filho do Scooter
Braun.
-Quando ela faz os exames?
-Ela começa agora...
[...]
Era outro
dia, eu esperava impaciente o resultado dos exames, uma hora se passará e nada
de meu nome ser chamado.
Avistei um
garoto, de cabelo loiro escuro, com uma calça pela metade, praticamente
aparecendo sua bunda, ela tinha um par de supras roxo nos pés, e um moletom
cinza, o garoto chamará a atenção de qualquer olhar, ao lado uma moça bonita
também por sinal, ela tinha cabelos castanhos, olhos verdes e um sorriso aos
lábios. Ela estará com uma jaqueta de couro preta e uma bota de couro também
preta, com uma calça jeans ajustada ao corpo.
O médico
chamou o nome de meu irmão, Vinicius se levantou da poltrona e eu me levantei o
seguindo eu irá entrar na parta e o médico me parou.
-O assunto é com seu irmão senhorita! Espere um pouco ali na
poltrona. –ele disse e eu assenti.
Eu estava
muito nervosa, me sentei na pequena poltrona que tinha ali, minhas pernas
começaram a ficar bambas. Eu não conseguirá ficar sentada ali, me levantei e
comecei a andar de um lado pro outro. Quando tive a brilhante idéia de ir
encostar meu ouvidinho na porta, 10 minutos se passaram e nada que realmente me
importasse eles falariam. Eu estava já pensando em sair dali e esperar sentada,
quando o medico falou algumas palavras que mais me chamaram minha atenção.
Dias
Contados
Morte
Doença
Situação
Extremamente
Grave.
[...] continua.
Então gente, ta ai esse capitulo, e eu posto assim que eu conseguir entrar no computador, me ajudem a divulgar ela? e comentem pelo amor de Deus, eu prometo nao abandonar ela no meio, é isso, tchau \BiebsBright
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